terça-feira, 23 de julho de 2013

Bralívia: jovens bolivianos em minha paróquia (2ª parte)

Fernando e eu, com a bandeira dos povos andinos.
Os 22 bolivianos que estiveram em nossa Paróquia nos apresentaram uma cultura riquíssima, milenar, cheia de colorido, com muitas histórias para contar. Sem dúvida, vai muito além daqueles grupos que tocam flauta nas praças, o que também é muito bonito, em minha opinião. 

Nada que fazem é por acaso. Também têm um patriotismo que é exemplar para nós, brasileiros. Diferente de nossa classe-média-disney-burra, não acham brega homenagear a bandeira, cantar alguma música que represente a terra natal e têm orgulho em contar como são as coisas naquele país pra lá de explorado, no mau sentido.
Yamilka, uma das peregrinas, mostra uma forma de os bolivianos carregarem os bebês. Nosso brasileirinho adorou a ideia. Veja a carinha.


E, por falar em exploração, creio que a maior homenagem de nós, paroquianos e brasileiros, aos bolivianos seria, além das orações e do carinho, saber quem são as lojas e as fábricas que exploram a mão de obra daquele povo (e também de peruanos, paraguaios, haitianos...). Seria muito bom que nós, cristãos, deixassem esses estabelecimentos às moscas e, é claro, denunciássemos às autoridades os criminosos que fazem de escravos essas pessoas. Para mim, o avanço social também deve ser um fruto da Jornada Mundial da Juventude.


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