sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Culinária ogro

Torresmo, você não vale nada, mas eu gosto de você! Tenho-o dito! Pronto, falei!

domingo, 25 de agosto de 2013

Clericalismo?

Não tenho resposta para estas perguntas: de repente, tornar-se um cristão animado e interessado porque o Papa atual também é animado, interessante e carismático não seria uma forma de clericalismo? E se ele, como humano que é, falhar em alguma coisa? A fonte do ânimo de um cristão não deveria ser Cristo, sempre? No mais, o Chico está matando a pau!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Preciosíssimos amigos

Acredita que eu já joguei futebol? Quero dizer, joguei não, eu estava lá... Alguns de meus preciosíssimos amigos em foto histórica tirada lá pelo ano de 1997. Dinheiro não tenho, mas sou milionário de amizades. Mooooorram de inveja!


Escalação

De pé, da esquerda para direita: Júlio (meu irmão), Anselmo, Edson, Omar e Alan
Agachados: Cláudio Luciano (Lu), eu, o pequeno André e Fábio.

Felizmente tenho tantos amigos que daria uma arquibancada cheia. Graças a Deus!



quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Conhecimento pelo nariz

Já que tem gente mandando cheirar a Bíblia, acho que vou fazer o mesmo com os livros de Guimarães Rosa. Acho mais produtivo. A mensagem Bíblica foi feita para ser vivida, estudada, contemplada e propagada. Penso que cheirá-la não ajuda muito. Pessoal, mais evangelho e menos espetáculo. Pronto, falei!

Falta uma obra para a Copa de 2014

 http://pracalivrebh.wordpress.com/category/praia-da-estacao/
Movimento Praia da Estação,
em Belo Horizonte.
Alessandro Faleiro Marques*

Foram acionadas as máquinas que prepararam o Brasil para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Os palcos de concreto e grama serão totalmente reformulados para as partidas do torneio mundial. Com pirotecnia política e incenso da imprensa chapa-branca, estão sendo anunciadas obras importantes em ruas e estradas, aeroportos, hospitais e monumentos. Parece faltar só uma coisa: os ajustes no nosso espírito.

Peço a você, leitor, a permissão para eu tomar como exemplo a gigantesca e provinciana Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Nascida com jeito para o moderno, BH foi um laboratório privilegiado para o projeto de Brasília, antes de esta ser base para outras cidades planejadas. O concreto e o asfalto falam bem mais alto na ex-Curral del-Rei, a ponto de ela perder, na mesma pressa que ganhou, o título de Cidade Jardim. Quanto às obras físicas, enfim, Belo Horizonte tem boa chance de dar espetáculo. Estou curioso, no entanto, para saber qual seria a reação dos hospitaleiros mineiros ao se verem diante de povos mais liberais.

Há pouco tempo, depois de uma profunda restauração, quando se devolveu o antigo charme à Praça Raul Soares, no Centro, houve um fato contundente. Uma publicitária, moradora de um prédio vizinho à praça, resolveu aproveitar o sol, tudo ao som da música clássica que dá fundo ao movimento dos esguichos da fonte. Trajada de biquíni, estendeu uma toalha na alameda e esticou-se. Até aqui, nada de anormal, se ela não estivesse na moderno-conservadora BH. Guardas municipais, sob a desculpa de a tatuada moça ter desacatado a autoridade, acabaram levando-a para a delegacia. Na imprensa, nada além do que a insossa tentativa de criar mais uma personagem para o deleite masculino e chamar a mulher de “Musa da Raul Soares”.

Desse dia em diante, comecei a contar os minutos para a chegada dos estrangeiros que testemunharão o primeiro apito no reformadíssimo Mineirão. Melhor ainda: rezando para estar vivo e ver, no sorteio, as bolinhas cuspindo tirinhas de papel, determinando “Suécia”, “Holanda” e “França”, por exemplo, para a terra do pão de queijo.

Já posso ver alguns homens e mulheres de quase dois metros e pele cor de leite se bronzeando no julho frio (para os belo-horizontinos), sob a vista da Serra do Curral. As fontes das praças da Estação e da própria Raul Soares se transformando em praias urbanas e os boreais devotos do sol caídos nas alamedas da Praça da Liberdade. Quero ver a cara dos guardas e dos representantes da “tradicional família mineira”. Espero sentar-me ao lado de pelo menos uns cinquenta leitores ávidos, poliglotamente a devorar clássicos sobre os bancos de concreto da Praça da Rodoviária, hoje pouco mais do que um mero ponto de referência. E mais, prometo não me assustar se, na sempre talvez limpa Lagoa da Pampulha, vir alguns nórdicos, do jeito que eles e nós viemos ao mundo, com suas pranchas e pés de pato, curtindo essa ponta da Bacia do Velho Chico.

Engana-se, no entanto, quem pensa essa indireta-direta ser somente para BH. Caros patrícios, ainda dá tempo dos metidos a “espertos” e “não capiaus” ajustarem a própria alma e, desta vez, empreenderem a verdadeira obra para a Copa: a do senso de urbanidade. É hora de voltarmos a ocupar os espaços, sempre nossos. Façamos isso antes que mais uma leva de argamassa cubra nossos olhos.


* Alessandro Faleiro Marques é professor, redator e revisor de textos. Texto original publicado no site Caos e Letras (www.caoseletras.com).

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Uruguai e a maconha

Aos que estão achando linda a decisão do Uruguai em querer assumir a produção e a distribuição de maconha sugiro que passem, pelo menos, três dias em uma casa de recuperação de viciados (pode ser no Brasil mesmo) e outros dois em uma família que sofre com as drogas. Se, ainda sim, concordarem com a ideia de nosso vizinho do Sul, recomendo uma conversa com a próprias pessoas de lá, perguntando o que elas pensam e se o país realmente é seguro como andam dizendo por aí. Modismo e senso comum também podem matar. Pronto, falei!