10º Encontro de Folia de Reis do Distrito Federal (fev. 2011) |
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Natal longo para quem crê
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Os "best-sellers" e os clássicos
Uma dica para quem quiser comprar livros
(sobretudo os de porta de livraria, a maioria deles de autores estrangeiros).
Antes de fechar negócio, pense se a obra será lembrada e até estudada
daqui a cinquenta, cem anos. Se você achar que não, não compre nada ou vá a uma biblioteca pegar algum clássico. Não use como
critério o sujeito ser ou não um "imortal" da Academia Brasileira de
Letras ou de qualquer outra. Pronto, falei!
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terça-feira, 13 de novembro de 2012
Paulinho da Viola acordou nervoso
Certo dia, o Paulinho da Viola acordou bravo com alguma coisa e, no alto de sua ira cavalheira, fez isto:
Argumento
Tá legal
Tá legal, eu aceito o argumento
Mas não me altere o samba tanto assim
Olha que a rapaziada está sentindo a falta
De um cavaco, de um pandeiro ou de um tamborim
Sem preconceito ou mania de passado
Sem querer ficar do lado de quem não quer navegar
Faça como um velho marinheiro
Que durante o nevoeiro
Leva o barco devagar
Certo dia, um fanqueiro qualquer acordou revoltadinho com qualquer coisa inútil e fez isto:
Fala mal de mim
Não olha pro lado quem ta passando é o bonde
Se ficar de caozada a porrada come
As mina aqui da área no baile se revelam
Não importa o que eu faça
Vira moda entre elas.
Fala mal do meu cabelo e da minha maquiagem
O coisa escrota
Pode falar a vontade.
Essa mina recalcada não arruma um namorado
Não meche com o meu
Não sou de mandar recado.
Fala mal de mim, na roda dos amigos
Que coisa garota
Eu nunca fiz nada contigo.
Se entrar no meu caminho
Vai ficar perdida
Porra tá molhada
Se mete na sua vida.
Não adianta
Não tem vergonha na cara
Fala mal de mim
Mas é minha fã encubada
O recalcada escuta o papo da Beyoncé:
Não olha pro lado quem ta passando é o bonde
Se ficar de caozada a porrada come
NADA MAIS A DECLARAR!
Argumento
Tá legal
Tá legal, eu aceito o argumento
Mas não me altere o samba tanto assim
Olha que a rapaziada está sentindo a falta
De um cavaco, de um pandeiro ou de um tamborim
Sem preconceito ou mania de passado
Sem querer ficar do lado de quem não quer navegar
Faça como um velho marinheiro
Que durante o nevoeiro
Leva o barco devagar
Certo dia, um fanqueiro qualquer acordou revoltadinho com qualquer coisa inútil e fez isto:
Fala mal de mim
Não olha pro lado quem ta passando é o bonde
Se ficar de caozada a porrada come
As mina aqui da área no baile se revelam
Não importa o que eu faça
Vira moda entre elas.
Fala mal do meu cabelo e da minha maquiagem
O coisa escrota
Pode falar a vontade.
Essa mina recalcada não arruma um namorado
Não meche com o meu
Não sou de mandar recado.
Fala mal de mim, na roda dos amigos
Que coisa garota
Eu nunca fiz nada contigo.
Se entrar no meu caminho
Vai ficar perdida
Porra tá molhada
Se mete na sua vida.
Não adianta
Não tem vergonha na cara
Fala mal de mim
Mas é minha fã encubada
O recalcada escuta o papo da Beyoncé:
Não olha pro lado quem ta passando é o bonde
Se ficar de caozada a porrada come
NADA MAIS A DECLARAR!
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Não é para votar ainda
ALERTA!
As eleições de hoje não são no Brasil, por isso NÃO SAIA DE CASA PARA
VOTAR, seu idiota, brasileiro mal resolvido! Você perdeu sua chance de
se envolver da mesma forma nas nossas eleições, realizadas nos últimos
meses (muito mais bem organizadas, por sinal). Por isso desligue a CBN
ou a Globo, ou jogue sua Vejinha fora e vá ficar de olho nos políticos
brasileiros, inclusive naqueles em que você votou! Alguém também avise à
imprensa que a votação é nos Estados Unidos da América (Tio Sam é escambau!). Nada mais a declarar. Passar bem! Pronto, falei!
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Mensagem ao Senhor Pernilongo
Excelentíssimo
Senhor Pernilongo, espero que, exatamente neste momento, o senhor
esteja com a alma ardendo no caldeirão do bicho-ruim, lááááá nas
profundezas, tal como ardeu na bendita raquete chinesa há poucas horas.
Quero ver se, aí nos quintos, Vossa Insetência tem coragem de atazanar o
ouvido sulfuroso do "cão". Que seja canonizado o chinês que inventou
esse instrumento de inquisição (e só esse).
sábado, 15 de setembro de 2012
Centenário da Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Carmo do Cajuru-MG)
No dia 15 de setembro de 2012, a Matriz de Nossa Senhora do Carmo, em
Carmo do Cajuru-MG, fez cem anos. Nela, eu e muitos de minha família fomos
batizados, sem contar os que receberam outros sacramentos e até mesmo
foram encomendados a Deus, como foi com minha avó, na mesma semana da festa. Deus
seja louvado! O templo é muito bonito e recomendo que você o conheça de perto. A seguir, estão as fotos da missa do centenário. Pena que tive de tirá-las com câmera de celular (apesar de o
fotógrafo, pra variar, não ajudar de qualquer jeito). Lembro também que a celebração teve os cânticos maravilhosos entoados pelo Coral Nossa Senhora do
Carmo.
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sábado, 4 de agosto de 2012
Dia do Padre
Copa do Mundo e promoção das cidades
Dizem
que a Copa do Mundo ajuda a promover a cidade para o mundo inteiro.
Estou aqui pensando... não me lembro de nenhuma da África do Sul onde
houve jogo. Sobre Joanesburgo e Cidade do Cabo eu já tinha ouvido falar muito
antes, mas não foi por causa de futebol não. Sei lá... acho que isso é
papo pra boi dormir. Imagine se um sujeito lá dos Emirados Árabes, de
Gana, da Noruega, da Rússia ou da Coreia irá se lembrar de Cuiabá,
Curitiba, Belo Horizonte, Natal, Brasília, Fortaleza... Por mais letrado
que seja, ele vai continuar pensando que Rio de Janeiro (ou Buenos
Aires) é a capital do Brasil, que Salvador é na África e que São Paulo é
vizinha de Nova Déli. Pronto, falei!
sexta-feira, 16 de março de 2012
Páscoa mais ou menos
Dizem
que os ovos de páscoa (desta vez, em minúscula mesmo) estão quase 40%
mais caros neste ano. Quem sabe ou procura saber o que é a Páscoa
(maiúscula) comemora a data e não precisa se submeter a esse joguinho
mesquinho do mercado. Recomendo que deixemos os tais ovos se perderem
nas lojas... Que fiquem lá, dependurados, batendo na cabeça dos
desavisados. A verdadeira Páscoa, festa da vida, é mais saborosa que um
reles chocolate! Pronto, falei!
quinta-feira, 15 de março de 2012
Esses caras não se entendem
Engraçado...
cada hora os "especialistas" estão com uma. Diziam que o abacate era
gorduroso e maléfico, agora dizem que faz bem; que o leite era ruim para
os adultos, agora, que faz bem; que a pimenta era prejudicial para a
saúde, agora não. A última é o ovo e a banha de porco. Dizem que fazem
bem, e muito! Estou esperando a vez da cerveja, para eu tomar uma gelada
e ficar de consciência tranquila. Pronto, falei!
terça-feira, 13 de março de 2012
Heim, jugo hereditário!?
Esse
povo me arruma cada coisa... Quando penso que vi a imbecilidade em si,
vem outra ainda maior. Alguns cristãos (amadores) arrumaram uma tal de
"oração de quebra do jugo hereditário". Para mim, uma aberração com
todas as letras, acentos e vírgulas. Significa que um determinado mal
passa de uma geração para outra, e a tal reza quebra isso. Isso vai
contra qualquer bom senso primário do cristianismo.
Para os seguidores de Jesus, sejam católicos, ortodoxos ou evangélicos,
não existe isso. Cada um no seu quadrado, cada um se responsabilize por
seu próprio pecado e todos pela santificação do outro. No cristianismo,
não há carma, purificação individual por meio da reencarnação e outras
dívidas eternas (estas, só as do Brasil mesmo). A redenção dada por
Jesus não é meia-boca, mas plena. Não precisa de remendos. Nada mais a
declarar sobre o caso, e que me perdoem os que se ofenderam. De minha
parte, eu não retiro o que disse. Pronto, falei!
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
O escritor que tinha preconceito pelo feio
Lamento o falecimento do escritor Bartolomeu
Campos de Queirós. Ele era muito bom e me ensinou a ter um "profundo
desprezo" por muitos políticos e não pela política. Ele também gostava
de dizer que o mundo é um grande livro a ser lido por nós e que tinha um grande preconceito pelo feio do mundo. Ele era mais conhecido fora do que dentro do Brasil. Era um sábio. Uma grande
perda para a literatura.
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
O que tenho a declarar sobre esse tal de "tablet"
Não estou nem aí para quem não gostar, mas digo algumas de minhas opiniões sobre esse tal de tablet (tabuleta, em português), iPad (e similares):
- extinguirá a guerra de bolinhas de papel nas salas de aula;
- não nos permite rasgar as páginas chatas, profanas ou imbecis e jogá-las solenemente no lixo;
- não nos possibilita usá-lo em casos de emergência gastrointestinal;
- tem um "P" maiúsculo no meio da palavra (modismo ortográfico totalmente ridículo, como a maioria dos modismos);
- abolirá os aviões, os chapéus e os barquinhos de papel;
- faz os adeptos acreditarem cega e simploriamente que o meio é mais importante que o conteúdo;
- gostaria de ver como seriam as artes em dobradura ("origami") feitas de páginas virtuais;
- não nos permite usá-lo para equilibrar mesas;
- se cair no chão, já era;
- exterminará os marcadores de página artisticamente trabalhados e dados como lembrancinha;
- faz muitos medíocres acreditarem que sabem tudo de tecnologia;
- leva alguns mais medíocres ainda a cultuarem o tal fundador da Apple;
- desperta a "religiosidade" de idiotas que acendem velas virtuais pela alma do mesmo tal fundador enquanto eles "orgulhosamente" desprezam a cultura religiosa em si;
- abolirá aqueles bonequinhos de mãos dadas, que fazemos para aplacar a ira de meninos pirracentos;
- não tem cheiro de livro novo (cujo valor só os bons leitores conhecem);
- enquanto se lê o tal "e-book", não se tem a sensação de que o livro está chegando ao fim;
- um conteúdo virtual sem neurônios reais que o processem vale muito pouco;
- condenado a virar peça de museu em poucos anos (quer apostar?);
- não faltam pessoas e governos que saem distribuindo o aparelho para educadores, mas não se preocupam em valorizá-los como seres humanos e profissionais (isso vale também para os salários);
- desperta o ridículo e ingênuo deslumbramento dos adultos; enquanto isso, crianças e adolescentes mais atentos veem o treco como algo mais normal do mundo e tiram sarro dos admirados;
- documentos antiquíssimos impressos em papel, couro, pedra e barro existem até hoje, quero ver isso sucederá com as tais maquininhas.
Para evitar ambiguidades, se alguém quiser me dar um desses trecos, eu aceitarei de bom grado. Arrumarei alguma função para ele.
Quem quiser, pode completar. De minha parte, tenho-o dito.
- extinguirá a guerra de bolinhas de papel nas salas de aula;
- não nos permite rasgar as páginas chatas, profanas ou imbecis e jogá-las solenemente no lixo;
- não nos possibilita usá-lo em casos de emergência gastrointestinal;
- tem um "P" maiúsculo no meio da palavra (modismo ortográfico totalmente ridículo, como a maioria dos modismos);
- abolirá os aviões, os chapéus e os barquinhos de papel;
- faz os adeptos acreditarem cega e simploriamente que o meio é mais importante que o conteúdo;
- gostaria de ver como seriam as artes em dobradura ("origami") feitas de páginas virtuais;
- não nos permite usá-lo para equilibrar mesas;
- se cair no chão, já era;
- exterminará os marcadores de página artisticamente trabalhados e dados como lembrancinha;
- faz muitos medíocres acreditarem que sabem tudo de tecnologia;
- leva alguns mais medíocres ainda a cultuarem o tal fundador da Apple;
- desperta a "religiosidade" de idiotas que acendem velas virtuais pela alma do mesmo tal fundador enquanto eles "orgulhosamente" desprezam a cultura religiosa em si;
- abolirá aqueles bonequinhos de mãos dadas, que fazemos para aplacar a ira de meninos pirracentos;
- não tem cheiro de livro novo (cujo valor só os bons leitores conhecem);
- enquanto se lê o tal "e-book", não se tem a sensação de que o livro está chegando ao fim;
- um conteúdo virtual sem neurônios reais que o processem vale muito pouco;
- condenado a virar peça de museu em poucos anos (quer apostar?);
- não faltam pessoas e governos que saem distribuindo o aparelho para educadores, mas não se preocupam em valorizá-los como seres humanos e profissionais (isso vale também para os salários);
- desperta o ridículo e ingênuo deslumbramento dos adultos; enquanto isso, crianças e adolescentes mais atentos veem o treco como algo mais normal do mundo e tiram sarro dos admirados;
- documentos antiquíssimos impressos em papel, couro, pedra e barro existem até hoje, quero ver isso sucederá com as tais maquininhas.
Para evitar ambiguidades, se alguém quiser me dar um desses trecos, eu aceitarei de bom grado. Arrumarei alguma função para ele.
Quem quiser, pode completar. De minha parte, tenho-o dito.
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