Às vezes, o conhecimento vem de onde menos esperamos. Veja o que veio escrito no papel do pão, exatamente no Dia de Finados de 2011. Muito apropriado para estes dias em que homenageamos nossos irmãos falecidos.
Hoje e não amanhã
Prefiro que partilhes comigo uns poucos minutos agora que estou vivo, e não uma noite quando eu morrer.
Prefiro que apertes suavemente a minha mão agora que estou vivo, e não apoies o teu corpo sobre mim quando eu morrer.
Prefiro que faças um só telefonema agora que estou vivo, e não uma inesperada viagem quando eu morrer.
Prefiro que me ofereças uma só flor agora que estou vivo, e não me envies um formoso ramo quando eu morrer.
Prefiro que elevemos ao céu uma oração agora que estou vivo, e não uma missa quando eu morrer.
Prefiro que me digas palavras de alento agora que estou vivo, e não um dilacerante poema quando eu morrer.
Prefiro que toques um só acorde de guitarra agora que estou vivo, e não uma comovente serenata quando eu morrer.
Prefiro que me dediques uma pequena prece agora que estou vivo, e não um pomposo discurso quando eu morrer.
Prefiro desfrutar de todos os mínimos detalhes agora que estou vivo, e não de grandes manifestações quando eu morrer.
Prefiro que digas o que sente por mim, agora que estou vivo, a ouvir um grande lamento porque não disseste a tempo, depois que estiver morto.
Aproveitemos os nossos queridos enquanto eles estão entre nós.
Valorize as pessoas que estão à sua volta.
Ame-as, respeite-as, lembre-se delas...
Enquanto estão vivas!
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