quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A imprensa e o conclave

Não sei o que está acontecendo com o jornalismo. Por preguiça ou por haver cegos guiando outros, nessa história de Papa, renúncia, conclave, Vaticano, crise na Igreja... até agora foi ouvido tudo quando é tipo de gente, mas pouquíssimos especialistas em Direito Canônico, conhecedores (cientistas profissionais) de História da Igreja, teólogos, estudiosos de Ciência da Religião, entre outros. Como a Linguística, a História, a Biologia e a Medicina, a ciência teológica também avançou muito nos últimos tempos e, posso apostar, esse pessoal tem muito a contribuir para o esclarecimento da sociedade.

Um exemplo: nesta semana, uma famosa rádio de BH, veículo chapa-branca a serviço da tucanália, ouviu o depoimento de jovens a respeito de algumas convicções da Igreja Católica (detalhe: convicções também de outras denominações cristãs). O primeiro a falar sequer sabia quem era o Papa (!!!), os outros, piores ainda... E ficou por isso mesmo.

Já conversaram com linguista, funkeiro, político, militantes de direita e de esquerda, muçulmano, ateu... Há gente graúda que está dando declarações solenes, mas, tenho certeza,  não pisa 
dentro de um templo católico há anos. Parece que são avançados, mas vi que até hoje acreditam em assombração, acham que crianças não batizadas vão para o limbo, horrorizam quando veem um padre tomando uma gelada, pensam que Deus é um homem barbudo com um açoite na mão, e por aí vai. Ou seja, estes, sim, estão na Idade Média. Como católico posso falar: o mundo avançou, moçada!

Em resumo, que preguiça, viu!!! Ainda bem que estou cercado de amigos que são bons jornalistas, senão eu já estaria lendo somente a Turma da Mônica. PRONTO, FALEI!

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