terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Oito considerações sobre a renúncia de Bento XVI

Desde que o Papa Bento XVI renunciou, no dia 11 de fevereiro, algumas pessoas comentam comigo (comigo?!) o fato. Por isso, digo que o negócio é o seguinte:

1. Senhores jornalistas, palpiteiros e católicos meia-boca, aprendam isto: quem governa a Igreja é o Espírito Santo e não o Papa. Se um Pontífice renuncia, logo se escolhe outro, e pronto!


2. Há alguns poucos anos, li um livro com uma entrevista com o Bentinho. Ele já havia anunciado que poderia fazer isso. Isso mostra que devemos levar a sério o que pessoas sérias escrevem. 


3. O velhinho foi macho pra caramba! Para quem gosta de poder pelo poder, ele deu um grande exemplo.


4. Em brevíssimo tempo, veremos uma cena raríssima, um Papa beijando o anel de outro (até agora, era surreal).


5. Estou me divertindo com a mídia sem criatividade. Aposto que o Fantástico até fará uma eleição simulada, para ver quem será o próximo bispo de Roma. Creio também que o Gugu fará uma investigação sobre as saídas de emergência da Capela Sistina, e a Sônia Abraão falará por dias, até descobrir que o Papa não morreu.


6. Estou aguardando o que a mídia escravocrata e as outras compradas dizerem qual é a importância de Aécio Neves para a escolha do novo Papa.


7. Uma das missões do Papa, além de ser bispo de Roma e sucessor do apóstolo Pedro, é ser um sinal visível da unidade da Igreja. Ele não é lutador de MMA (que selvageria!), técnico de futebol, executivo de multinacional ou personagem de programa de fofoca.


8. Como um católico, vou orar em agradecimento ao pontificado de Bentinho e pela boa escolha do próximo, que, sem dúvida, será respeitado e amado pelos milhões de irmãos que compõem a minha "laia".


Por enquanto, é isso. Se eu me lembrar de outra cornetada, publico aqui.




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